Pra por de molho.
De uns tempos pra cá tô usando barba. Na verdade tenho notado que franja é tendência entre as mulheres e barba entre os homens. Ainda bem que não é o contrário senão eu ia ficar fora de moda e ser obrigado a evitar certas mulheres.
Deixei a barba crescer pra agradar uma e acabou agradando algumas. Sucesso.
Aquela coisa de sempre, né: não posso mudar o corte de cabelo, só me resta mudar algo na cara. Um dia desses eu boto um tapa-olho.
Eu não posso deixar a barba muito grande porque eu raspo a cabeça. Então, quando passo máquina na "carva", passo na barba também e deixo ela naquele cafajeste style.
Pois é, se fico com a barba muito grande parece que eu tô com a cara de cabeça pra baixo. Ai as pessoas vão conversar com a minha testa.
Pode parecer também que meus cabelos migraram todos pro sul durante o inverno.
Sei lá, se fica muito grande parece que sua cabeça é um ovão no ninho, sabe? E a páscoa tá perto, vai que eu tomo uma dentada.
Fica um visu Enéas. Não rola.
Como toda mudança, rola uma polêmica.
Voto feminino a favor: Gasta, você fica bem de barba.
Voto feminino contra: Gasta, vai limpar essa cara.
Voto masculino de cunho duvidoso: Gasta, se eu fosse uma bichona ia preferir você de barba.
Voto de onça: Gasta, você tá com cara de homem com essa barba.
Voto feminino interativo: Gasta, sua barba tá lixando minha cara.
Voto feminino interativo II: Gasta, lixa a minha cara?
Uma coisa sensacional é poder coçar a barba. Com aquele ar de "hum, vejamos...". Dá uma pinta de filósofo.
Não precisa acordar mais cedo pra se barbear.
Esconde a feiúra.
E o principal: as pessoas acham que você é sério.
Por essas e por outras, tô satisfeito com meu novo visual sujinho.
Cara suja. Pra combinar com a mente.