quinta-feira, junho 28, 2007

Copo meio quebrado.

Pera aí, copo quebrado? Ah, só podemos estar falando de uma pessoa.

Tô preocupado.

Porque dessa vez o Rodolfo vai mandar a Jô embora. É, ontem foi a gota d'água. Ou de cândida. Ou melhor, ontem foi o caco de vidro.

Bom, aquela velha história de sempre: pra quem não sabe, a Jô é a minha empregada. E ela trabalha(va) na casa do meu amigo Rodolfo também. No fim desse post eu coloquei uns links para os textos que se referem à ela. Assim quem não conhece a saga, se atualiza.

Mas voltando ao assunto, não dá nem pra falar nada. Ela já quebrou uns 3 jogos inteiros. Na casa do Rods tem um copo de cada modelo, parece aqueles restaurantes moderninhos.

- Ó seu Rodolfo, eu tava lá limpando o quarto do senhor quando de repente ouvi um estalo na cozinha. Quando eu fui lá ver tinha quebrado um copo.

Pois é, a mulher é tão profissional que já quebra com o poder da mente.

Eu defendo a tese de que o problema da casa do Rods é que lá tem rádio. Quando ela vai limpar o apartamento, liga o rádio naquelas estações evangélicas e fica cantando: JesuuuuuuuuÚÚÚÚiiiis, sua glóóóóóóóóóóóóóóriaaaaa, aluluuuuuuuuÚÚÚÚÚIiiiia.

Pô, isso estoura qualquer copo. Aliás, fico admirado da porta da varanda estar inteira ainda.

Eu fiquei preocupado porque o acordo era o seguinte:

Na minha casa ela devasta a geladeira. Na casa do Rods, ela destrói a louça.

E agora que ela não vai ter mais os copos do Rods pra quebrar, será que ela vai transferir o fetiche lá pra casa?

- Ai, se eu quebrar só essezinho aqui o Seu Gastón não vai nem ligar.

Essa mulher vai trabalhar só na minha casa. Imagina a energia acumulada durante toda a semana, a fissura que ela vai ter na hora de entrar lá, naquela crise de abstinência violenta. Bom, eu tenho um jogo de copos de reserva.

Pensei em emborrachar o chão. E a pia também.

Pensei em esquema de bônus. Eu deixo ela comer o dobro de melão se não quebrar nada. Se bem que ela já come o dobro de melão...

Pensei em comprar umas luvas de goleiro pra ela.

Pensei em usar copos e pratos descartáveis.

Pensei em enrolar o apartamento em plástico bolha. Mas aí eu ia querer estourar tudo.

Não sei o que eu faço.

Já disse que não posso mandar a Jô embora. Ela faz parte desse blog.

Alguém aí tá precisando de empregada?

Eu prometo que dou um jogo de copos de plástico e um litrão de cândida.

Ou então sei lá, pode ter alguém precisando de espaço no armário da cozinha. Ou que já enjoou de beber água sempre nos mesmos copos.

Olha, só que não esquece do Philadelfia dela heim? Light, por favor. E ela curte peito de peru também.

Macarrão, só Barilla, miojo não rola. E uns docinhos de vez enquando.

Bom, precisando, ela tá livre de segunda à quinta.



Links dos textos sobre a Jô publicados nesse blog:

Candida on the rocks
Mãos de quiabo
Anúncio de emprego
Eu, ligando pra casa
São uma mão
Enquanto isso, num apartamento em Moema
Todo o requinte e sofisticação

terça-feira, junho 26, 2007

Sei lá, mil coisas.

A moda agora são livros de coisas pra se fazer antes de morrer. Pois é, tá todo mundo em pânico com medo de bater as botas sem aproveitar direito a vida. Tem neguinho que vai passar metade do precioso tempo restante lendo esse monte de lista e a outra metade tentando fazer.

Pensa bem, até que é um bom presente, não é? Mas não é um pouco fúnebre dar isso de presente pra alguém? “Olha meu amigo, não se sabe o dia de amanhã, a gente pode dar com as dez ali na próxima esquina”. Se bem que são livros divertidos, de curiosidades, costumam servir como guia, etc. Agradam a praticamente todo mundo. O famoso Best-Seller de amigo secreto.

Outro dia mesmo, estava eu numa dessas mega-livrarias da cidade, procurando um presente de aniversário para alguém da família. Peguei aquele "1001 lugares pra se conhecer antes de morrer" ou coisa do tipo. Era para uma pessoa que gosta de viajar, já tinha ido a vários lugares, poderia eliminar pelo menos uns 50 itens da listinha logo de cara. Dei uma folheada e fiquei pensando: "Caramba, parece que o sujeito vai bater as botas e eu tô aqui mandando ele correr pro aeroporto”.

Fiquei com aquela sensação de "O Chamado". Você lê e, sete dias depois, empacota.

Sai zica.

Pois é, nesse tipo de presente tem que considerar os fatores idade, salário e férias. Se já passou dos 60, tá na pindaíba ou é escravo do poder, esquece. O livro passa de guia a conto de fadas num instante. Vira a lista daquele monte de lugar bacana, cheio de gente bonita que você nunca vai conhecer.

Outro que eu encontrei na livraria foi aquele de 1000 coisas pra se fazer antes de morrer. Bom, entre elas tem algumas que eu aconselho deixar pro final, mais ou menos perto da milésima, como pular de bungie jump, saltar de paraquédas ou mergulhar com tubarões. Por motivos óbvios, ao deixar esses pro começo, corre-se o risco de serem só 5 coisas pra fazer antes de morrer.

Agora, pensar em 1000 coisas pra se fazer antes de passar dessa pra melhor é realmente de dar preguiça. Caramba, mal tenho tempo de ir no banheiro.

Mas, porém, contudo, simplificando aqui as metas para os próximos 60 anos, levando em conta que Gastonildo chega pelo menos nos 90, vamos lá para a grande “Lista de 7 coisas que Gastón fará antes que o diabo o carregue”:

Como assim só 7?

Preguiçoso o cacete, e essa pilha de briefing que eu tenho aqui na minha mesa?

Você vem fazer pra mim?

Pô, 7 é cabalístico. Número bonito, bacana, dá sorte.

Então não reclama e vê aí o que eu vou resolver até ficar um velho babão, caduco e tarado.

(lista sem ordem de importância ou prioridade de execução)

7- Escrever livros. Sim, no plural. Esse negócio de um livro só não dá. Eu quero no mínimo uns cinco. É, eu sei que tá longe, mas queria ser escritor. Tá vendo, são só sete tarefas mas só essa aí vale por umas 100.

6- Participar de uma suruba. Ah sim, tem que ter uma sacanagem dessas na vida. Suruba com mulher gata, porque com mulher feia não é suruba, é briga de torcida.

5- Ver a terra do espaço. Sonho de criança que um dia quis ser astronauta. Como a coisa promete chegar lá em alguns anos, eu tô nessa.

4- Passar dois meses na Ásia. Viajando de mochila por India, China, Japão e Tibet.

3- Casar pra vida toda. É minha lua em câncer gente, não tem jeito, eu sou babaca.

2- Assistir ao vivo uma copa do mundo. No Brasil não vale. Passei bem perto dessa na Alemanha... 700 euros me separaram do lado de dentro do estádio.

1- Me tornar um bom cozinheiro. Sim, aprender os ofícios da ciência culinária. Ao menos ter uma especialidade (além da minha fantástica e inigualável pizza)

Só pedreira.

E você heim? Tá aí parado fazendo o que?

Vai, começa a escalar o Everest logo, vamos.

segunda-feira, junho 25, 2007

Desabafos filosóficos matutinos.

Segundo um grande filósofo amigo meu, o mundo em que vivemos e compartilhamos nossas experiências está divido entre dois tipos de pessoas: as pessoas Garfield e as pessoas Odie.

Toda bendita segunda-feira me coloca, indiscutivelmente, na minha devida facção.

Debaixo das cobertas, só com a cara pra fora, olhos meio fechados (não tem aquele papo do copo meio cheio ou meio vazio? Pois é, vou instituir também o do olho meio aberto ou meio fechado) e na mente alguns palavrões se acumulam ao lado do despertador.

Trabalho me cansa, mas preguiça me mata. Já as segundas garoentas me fodem.

No trabalho as coisas se estendem.

Olho pro lado e, no lugar onde deveria estar o meu lixo, tem um bodinho me olhando com aquela barbichinha enquanto mastiga, dançando o maxilar de um lado pro outro.

- Senta Bode. Deita. Rola. Finge de morto. Give me Five.

Nessas horas eu queria ser menos disciplinado e bater um Toblerone. Nem que fosse dentro do banheiro pra esconder dos outros as calorias. Mas aí, além de bodeado eu ia ficar culpado. Nem vem que não tem.

E hoje é o dia de ter uma idéia genial. Campanha pra criar.

A única idéia genial que eu consigo ter é: putz, eu queria estar em casa, atarracado no sofá, enrolado igual a uma minhoca num cobertor, fingindo pras plantas que estou assistindo programas vespertinos enquanto tiro uma bela soneca.

Ah bode, sua alucinação maldita.

Nem me deixou sair pra almoçar, me deu preguiça até de matar a fome em algum lugar decente.

E eu to tentando ficar gripado há semanas. Só pra ficar em casa tomando Trimedal enquanto durmo até os olhos doerem. Todo mundo que eu conheço ficou doente, menos eu.

Nem um simples espirrinho. Nadinha.

Deu preguiça de viver hoje.

Vem bode, vamos tomar um café. Eu pago.

quinta-feira, junho 21, 2007

Mistérios da meia-noite.

Há algo que me intriga. Perturba.

São os inexplicáveis furinhos que aparecem nas minhas camisetas. Sempre no mesmo lugar, ali na frente, no finalzinho delas, um pouco abaixo do umbigo.

Tá bom, ali no pneu.

É uma vida inteira de mistério. Pra onde vamos? De onde viemos? Que caralho de furinho é esse na minha camiseta?

Vou mandar uma pauta para o Globo Repórter. Cansei de ver reportagens sobre o Pantanal. Quero saber é de onde vêm esses malditos buraquinhos.

Eu nunca vi nenhum deles surgindo. É algo sinistro, na calada da noite. De repente, pego uma camiseta no armário e lá está ele. Claro, as merdas acontecem sempre nas roupas que você mais gosta.

Como a gente pode dormir tranquilo sabendo que isso pode estar acontecendo naquele momento?

Minha primeira teoria para esse fenômeno remonta meus tempos de adolescência, quando a vida era maravilhosa e eu, além de ser cabeludo, depois de uma soneca ia pra academia toda tarde. Achava que aqueles furinhos podiam ser fruto de alguma máquina de fazer exercícios. No dia em que um furinho apareceu em uma camiseta que eu não usava pra malhar, minha teoria caiu por terra.

Me falaram que era o cinto que enganchava na roupa. Mas eu não uso cinto (só usei enquanto minhas calças caíam por conta do meu regime).

Meu deus, o que acontece?

Desde então, venho dedicando minha vida a estudos que possam revelar tal mistério. Enciclopédias, google, national geographic, Cientific America, MIT, Oxford, Cambridge, Harvard.

Ninguém. Ninguém sabe. E o pior: é um mal que assola o mundo.

Aqui tenho algumas teorias não comprovadas a respeito que queria dividir com a comunidade blogueira científica:

Teoria 1 -O duende do furinho: um leprechaum, primo do duende escondedor de meias, que invade as minhas gavetas com uma furadeira e faz essa sacanagem nas minhas roupas só pra me fuder.

Teoria 2 - A traça exigente: nada mais normal do que uma traça se alimentando de uma peça de roupa. Mas porque sempre no mesmo lugar? Será que camiseta é que nem boi? O filet mignon da roupa fica perto do umbigo? (tá bom, tá bom, no pneu)

Teoria 3 - A corrente: Alguém está fazendo um furinho em cada uma das minhas camisetas pra depois poder passar um fio e amarrar uma na outra.

Teoria 4 - R.I.E.D.F.C: Existe uma rede internacional de empregadas domésticas furadoras de camisetas da qual o Jô faz parte.

Teoria 5 - "O que eu ando bebendo de errado?": Sem perceber eu faço xixi-laser. (hum... aí minha cueca ia ser furada também. Esquece essa.)

Teoria 6 - Santo: Minhas camisetas são santas. Elas tem estigmas.

Teoria 7 - O Alien: tem um alien na minha barriga que sai pelo umbigo. Pra poder enxergar o que está acontecendo do lado de fora, ele faz um furinho na camiseta pra botar o olho.

Plausível?

Você tem alguma explicação cientificamente palpável como as minhas?

Sofre desse mal?

Bom, as dúvidas permanecem. O mistério continua.

E minhas camisetas ainda estão com furinhos.

quarta-feira, junho 20, 2007

Deditos calientes.

Estava aqui na mesa de uma colega de agência. Uma que vocês conhecem e, a maioria, já deduziu que trabalha comigo há algum tempo. Ela comprou um celular novinho em folha.

Motorola, bacana a beça. Todo preto sabe, meio fosco e com um visor do lado de fora do flip.

Como de hábito, fui fazer uma visitinha. Pra descontrair, jogar conversa fora. Tem dia que nem parece que a gente está no mesmo lugar durante mais de dez horas.

- Uia, bacana esse seu celular heim Ana?

- Viu só Gasta? “Muderrrno”.

- Erh, Ana?

- Fala meu querido.

- Você não vai tirar o plastiquinho?

- Não, Agora não.

- Como assim Ana, tira o plastiquinho do visor.

- Não, agora não.

Aí eu abri o celular. E tinha mais DOIS PLASTIQUINHOS. Um no visor principal e outro no joystick.

- Ana, pelamordedeus, tem mais DOIS PLASTIQUINHOS aqui dentro. São TRÊS PLASTIQUINHOS. Você não vai tirar nenhum?

- Não, agora não.

E eu tremendo. Minha mão coçando, quase tendo uma urticária, uma síncope, uma convulsão.

- Ana, deixa eu tirar um? Unzinho só.

- Não, agora não.

- Ana, por favor, me deixa. Deixa Ana, deixa, deixa, deixa, deixa.

-Tá, mas um só. Pera...

Tarde de mais. Que alívio que me deu.

Como uma pessoa pode ter esse auto-controle? O que é isso? Anos e anos de yoga? Meditação? Ana, você levita?

Plastiquinho é que nem casquinha de machucado. Igual a pelinha de dedo. Que nem fio solto na blusa de lã. Plastiquinho é pior que tinta descascando na parede!

Ninguém nunca passou cola branca na mão pra ficar tirando quando era criança? E quando era adulto?

Gente, eu tenho TOC?

Como um ser humano consegue andar com um celular com TRÊS PLASTIQUINHOS E NÃO TIRÁ-LOS? Ou pior, decidir quando tirá-los.

Me dá ansiedade só de pensar. Vou explodir.

- Ana, você, por acaso, ainda tem aquele plástico no banco do seu carro?

- Não, esse eu tirei. Mas demorei umas duas semanas.

Aí eu comecei a pensar no controle remoto da Ana, no DVD, no rádio do carro, no iPod... aquele monte de plastiquinhos pendurados, quase soltando, e ela lá, firme e forte, como se absolutamente nada estivesse acontecendo.

Tenso.

Alguém tem um plástico bolha aí pra eu relaxar?

Então vai lá no blog dela ver a versão Ana Tejo (aquela pessoa absolutamente zen e segura de si) dessa história.

Mas ai de quem comentar lá e não comentar aqui heim.

terça-feira, junho 19, 2007

Burn baby, burn.

Lá onde eu faço academia, tem tudo quanto é tipo de gente. Por mais de “grife” que seja o lugar e mais rotulado que seja o meu bairro, a frequência é bem tranquila.

Bom mesmo é malhar aos sábados e domingos. Eu prefiro. Acordo tarde, tomo café sossegado, dou uma enrolada e vou malhar. Sem hora certa pra voltar, sem preocupação com o dia seguinte. Correria já chega a da esteira.

E aos sábados e domingos, a mistura de perfis é total. Tem o pessoal que você nunca viu na vida porque costuma madrugar durante a semana, tem as caras conhecidas que treinam à noite junto com você e ainda uma ou outra dondoca capaz de abrir mão do programa do Nelson Rubens pra se matar na bike enquanto o marido se mata de trabalhar.

Mas há algum tempo, somente nos fins de semana, venho notando a presença de um ser bizarro naquele lugar. Um coisa totalmente fora de contexto.

Hoje eu, especialmente, me dediquei a reparar naquela figura insólita para poder descrevê-la. Sabia que, em algum lugar da minha cabeça suja, havia uma comparação muito boa capaz de traduzir fisicamente o sujeito. Passei o treino todo vasculhando meus arquivos mentais até estampar na cara um sorriso indisfarçável enquanto terminava meu alongamento.

“É o Sr Burns”.

O cara é o Sr. Burns. Sabe, o chefe do Hommer Simpson? Na verdade ele é o senhor Burns com alguns anos a menos, na casa dos 45.

Agora imagina o Sr. Burns de roupa de ginástica.

Exercício de abstração: magrelo que é só osso, com as pernas bem fininhas, baixo, careca, com os cabelos meio grandes nos lados, narigudo, de regata pra dentro do shorts, com o shorts santropeito parecendo uma barraca de camping, meia preta cobrindo a canela e tenis preto.

Estilão. Moderno. Chique. Comtemporâneo, eu diria.

Tudo bem gente, acontece. Às vezes as pessoas nascem, crescem e ficam feias.

O lance da roupa o cara podia evitar.

Mas a questão toda não é essa. Isso tudo é só para prepará-los criativamente para a cena à seguir. Por isso fiz questão de deixar bem claro na imaginação de todos como é o sujeito.

Imaginou? Viu o Sr. Burns com uns anos a menos e roupa de ginástica?

Então, esse cara, depois de treinar, passa mais de meia hora na frente do espelho fazendo poses de kung-fu. Na verdade eu não sei se á Kung-fu mesmo, mas parece. Ele abre bem as pernas, fecha os cotovelos, cerra os punhos e fica com uma cara de quem tá fazendo uma força monumental.

Das duas uma: ou um dia ele faz nas calças ou quebra o espelho com o poder da mente.

E são várias as posições. Ele passa uns cinco minutos em cada uma, contraindo todos os “músculos”, sempre com aquela cara de quem tá no banheiro.

O homem é só o farelo e fica lá imitando o Bruce Lee.

As gambita dele são do tamanho do meu braço. E não, isso não é mérito pro meu braço.

Bom, na dúvida, ninguém fala nada. Vai que o sujeito tem um golpe mortal? Ou pior: vai que ele resolve puxar assunto com você.


domingo, junho 17, 2007

Gastão

Eu nunca acreditei muito nesse negócio de promoção. Ah, sei lá, a gente não vê ninguém ganhar essas coisas. Não que eu ache que tem mutreta. Mas é muito difícil.

E não é que nesse fim de semana o destino me provou o contrário e eu ganhei um prêmio?

É, pois é, ganhei sim. A cada sessenta reais em compras numa rede de supermercados da cidade, a gente ganha um cupom pra concorrer a casas, carros, televisões, etc...

Além disso tem prêmios instantâneos. É só colocar uma cartelinha na frente da televisão pra conferir o resultado.

Logo na primeira tentativa, bingo! Ganhei.

Será que eu virei um daqueles caras sortudos?

Fiquei muito feliz. Sabe como é né, a sorte sorrir pra gente assim, sem mais nem menos. Fui lá todo cético, com a cartelinha na mão, já derrotado, imaginando que ia ter um daqueles “tente outra vez” ou quem sabe um “continue firme”. Mas não. Dentre todas aqueles milhares de cupons, o meu estava premiado.

A mulher do supermercado podia ter me dado outro. Mas ela me deu justo aquele, o contemplado.

Não sei qual a probabilidade disso acontecer. Eu nem jogo na Mega Sena por conta disso. Acho um disperdício de dinheiro.

Mas o fato é que aconteceu.

O que eu ganhei?

Bom, eu ganhei 5 reais em compras.

Não é fantástico?

Hoje eu vou dormir sonhando com tudo o que eu posso comprar com o meu prêmio.

quarta-feira, junho 13, 2007

Roleta Russa

A vida é como uma caixa de bombons. Você nunca sabe o que vai encontrar.

Forest Gump, lembra?

E na casa onde eu morava, todo sábado, depois da pizza de muzzarela do jantar, havia uma caixinha amarela de bombons no papel de sobremesa.

Sábado era o dia do meu pai fazer as compras semanais. Na lista dele nunca podia faltar a tal da caixa.

Família dos formigas, deveríamos nos chamar. Nunca vi gente pra gostar de um doce que nem aquela. Nunca vi gente pra fazer tamanha organização na hora da sobremesa. E tinha que ser, se não dava briga.

Esperávamos todo mundo terminar de comer. Uma das minhas irmãs era mais lerda. Já notou que toda família tem alguém lerdo pra comer? Na verdade ela era a normal. O restante do povo é que mal mastiga o que tem no prato.

Sentados na mesa da copa, tal qual a távola redonda, a espera do ritual dos chocolates.

Minha mãe presidia a sessão. Abria a caixa e pegava um bombom. Passava pra mim que pegava outro. E seguia para meu pai, minha irmã do meio e minha irmã mais velha, sucessivamente. Cada um tirava um doce. E a caixinha circulava de colo em colo até que todos os bombons tivessem terminado.

Distribuídos igualmente. Com chances relativamente iguais para todos, já que sempre vem mais de um do mesmo sabor. Pelo menos não me lembro de nenhum problema quanto ao fato de começar sempre na minha mãe. Talvez porque eu fosse sempre o segundo e não estivesse nem aí.

Sempre naquela tensão de planejar o doce que você queria para a próxima rodada e torcer pra ninguém ter a mesma idéia antes da caixinha retornar à suas mãos.

Se não me falha a memória, dava uns sete ou oito pra cada um dos cinco formigões.

O engraçado é que, em cada família, existe sempre dois sabores de bombons que ficam pro final. Aqueles que ninguém gosta. Esses, geralmente, evitavam a discórdia das quantidades lá em casa. Se alguém tinha um a mais que o outro, certamente era aquela porcaria daquele chocolate branco esquisito que ninguém gostava.

Trocando experiências com outras pessoas, cada um relata o sabor preterido das caixinhas da sua casa. Na maioria dos casos, os de fruta eram os renegados. Mas na minha família não. Pra minha mais pura felicidade, as outras formigas de gosto duvidoso se estapeavam pelos de ameixa, figo e damasco. Eu, criança, sempre tinha garantido os meus de chocolate ao leite, serenata de amor e meio amargo. Entrava nessa luta das frutas secas só pelo de banana ou passas.

Deveria haver um sistema de trocas. Uma organização entre famílias para intercâmbio de sabores detestados.

Aliás, porque será que os piores bombons sempre vêm em maior quantidade?

As caixas mudaram seus sabores ao longo dos anos. Minha irmãs casaram, tiveram filhos e eu saí de casa. Essa roleta-russa de bombom não existe mais. Mas uma coisa nunca vai mudar: se você der uma passadinha na casa dos meus pais lá pela quarta ou quinta-feira, vai encontrar a tal caixinha com meia dúzia de bombons que ninguém gosta. Atualmente, os abomináveis são os de Marshmellow e os de Rum.

E isso é tudo o que eu tenho a dizer sobre caixas de bombom.

terça-feira, junho 12, 2007

Ainda sobre o template...

É, não vai ter muita solução: vou ter que me virar pra tentar botar meu template no ar de novo. Por enquanto peço desculpa aos leitores. Provavelmente, semana que vem teremos algo mais agradável aos olhos.

Mas os posts não podem parar. Já leu esse aí de baixo?

Comigo ninguém pode.

É feio falar mal dos outros. Assim como é feio ser politicamente incorreto, xingar o vizinho, falar de boca cheia, enfiar o dedo no nariz...

Mas uma hora ou outra, todo mundo acaba tendo seus deslizes. Vamos lá que ninguém tá olhando.

Oras, quem aí não dá suas alfinetadas que atire a primeira pedra. Todo mundo nessa vida tem sua dose de veneno debaixo da língua pra destilar de vez em quando.

Tem quem se ocupe do ofício vinte e quatro horas por dia. Se é o seu caso, é bom repensar. Além de prejudicar o fígado, é uma tremenda falta do que fazer. Não tinha aquele papo da carrocinha vir te buscar quando era criança? Pois é, pra surucucu crescida, a gente ameaça mandar pro Instituto Butantã.

Obviamente, pra toda maledicência, existe sempre um maldito. E aí nasce a “Pessoa-assunto”.

Existem certas pessoas-assunto que se tornam eternas. Toda vez que uma certa turminha se reune, a cicuta sobre fulano come solta. Onde duas ou mais jararacas se reunirem em seu nome, sua orelha estará ardendo. Já é parte da conversa. Não dá pra ir embora sem ao menos lembrar carinhosamente daquele calhorda, daquela descontrolada, daquele sem noção e não vamos nos esquecer daquela vagabunda de marca maior.

E o assunto rende.

Tenho uma turma de amigos que, por exemplo, fala mal de uma tal de Rogéria. Coitada tem nome de travesti famoso. Bom, se a tal fosse legal, certamente a piada seria só uma sacaneada na frente dela e não uma comparação dessas em mesa de boteco. Eu nunca vi a menina mais gorda. Mas já tô assinando em baixo que ela não vale nada de tanto descerem a lenha na infeliz. Sempre conto quantos minutos de chopp demora até surgir o assunto. Nunca passa dos trinta. Às vezes, quando rola um silêncio na mesa, alguém solta:

- Pô, acabou o assunto. Vamos falar mal da Rogéria?

Já zuaram tanto a pobre que acabou virando piada. De mal gosto. Mas nem por isso menos engraçada.

Pra ganhar status de pessoa-assunto, tem que pisar no calo de muita gente. Tem que sair por aí enlouquecendo meio mundo. Aprontando várias. Ou, simplesmente, nascendo.

Tem lá seu merecimento.

Em alguns papos de bar a gente percebe que ali está surgindo uma nova pessoa-assunto.

Era tão inevitável, eram tantas histórias de todos os lados, era um sem fim de absurdos que não teve como: passaram a noite trocando experiências desagradáveis causadas por fulano ou fulana.

Pronto. Aconteceu.

E aí nos vem aquela velha máxima: pra deixar de ser surrado, torça pra alguém fazer uma cagada maior. Cagada nova sempre dá mais ibope.

Sempre tem alguém mais maluco do que você, pode acreditar.

Só não vale papo de mulher recalcada. Isso é café com leite. Porque mulher recalcada fala mal de tudo e, pra ela, nunca nada tá bom. Logo, logo ela encontra outro coitado pra botar defeito. Fica sempre num arquivo de recalques e queixas pra ser lembrado em momentos oportunos. Mas, pelo menos, o infeliz deixa de ser o boneco da malhação do judas.

Claro que o melhor mesmo é, ao invés de ficar descendo o cacete, esquecer que neguinho existe. Falar mal, as vezes, vem em tom de desabafo. Desabafou? Pronto, agora esquece. Quebra o canal. Separa de vez.

Mas acho que o tal do Darwin tava errado mesmo: o homem não descende do macaco não.

A gente veio é da cobra mesmo.

segunda-feira, junho 11, 2007

Calma, você não errou de blog. É aqui mesmo.

Gente, problemas com o servidor onde estavam hospedadas minhas imagens me fizeram colocar esse template chinfrim provisório.

Os textos ainda são os mesmos. Mas o visual...

Logo, logo a gente volta ao normal.

obrigado,

Gastón

Sim, eu uso.

Venho a público esclarecer uma dúvida comum a muitas pessoas cabeludas desse mundo. Sim, dúvida de pessoas cabeludas desse mundo e não dúvida cabeluda de pessoas desse mundo.

Carecas usam shampoo.

Toda vez que eu falo que eu uso shampoo as pessoas dão risada.

Tá vendo...

- Como assim Gasta, você usa shampoo?

- Claro que eu uso.

- Ué, achei que você lavava a cabeça com sabonete.

- Minha cabeça não é cotovelo, é cabeça. CABEÇA. E na cabeça a gente usa shampoo.

Sei lá, se eu fosse perneta e comprasse talco pra xulé, aí sim tava errado. Ou se eu tivesse um pente.

Todo mundo fala assim:

- Vou lavar a cabeça.

Então, cabeça eu ainda tenho, deixa eu lavar a minha direito.

Mas eu também não sou o Espiridião Amin e tenho cabelos dos lados. A falta capilar é só na tampa. Apesar de eu passar máquina zero.

Esses trequinhos que crescem aqui dos lados são, vejam só, cabelos. Achou o que? Que a minha barba ia até a nuca?

E a “carva” ainda tem couro cabeludo. Eu sei, é um paradoxo dizer que meu couro é cabeludo. Será que o meu é couro carecudo?

Eu compro shampoo pelo cheiro. Porque, obviamente, as vitaminas que estão nele não me interessam. Vitamina pra que, vai ajudar quem? Costumo ver a cor também. Acabo comprando sempre um azul ou verde. É TOC?

Na verdade, qualquer instituto de pesquisa enlouqueceria me vendo comprar. Porque não há absolutamente nada de concreto na minha escolha. Pensando bem, porque diabos um instituto de pesquisa vai perguntar pra um aeroporto de mosquito que nem eu o que me leva a comprar esse ou aquele shampoo?

Uma coisa que, às vezes, observo é se o shampoo é pra cabelos oleosos. Pois é, já não tenho porra nenhuma e o que sobrou é oleoso.

Já falei que eu nunca tive piolho? Nem nunca vou ter. Acho que piolho é tudo vidente.

Bom gente, mais respeito então na hora de duvidar do asseio de um pôca-telha. A gente usa shampoo sim, pra deixar a careca bem limpinha e tratar de valorizar o que ainda não foi desmatado.

Aquecimento global? Não, nesse caso o secador de cabelo já seria saudosismo.

terça-feira, junho 05, 2007

Cafeína

O que fazer se você não gosta de café, mas assume pra si próprio que aquilo é sua única esperança de permanecer acordado depois do almoço?

Capuccino está fora de questão. Tem chocolate. Aí, adeus dieta.

No fim, eu acabo mesmo é partindo pra ignorância: café longo.

Por falar em ignorância, andei trocando experiências cafeísiticas aqui na agência com usuários pesados da bebida. Nesse recinto, pode quebrar a impressora, pifar servidor, explodir ar-condicionado e até cair o elevador. Agora pergunta como ficou aqui no dia em que a máquina de café deu pau. Tinha gente implorando pra ir na casa da secretária (que é aqui do lado) tomar um golinho.

Nossa máquina tem várias configurações à sua escolha. Curto, longo, pingado... Mas tenho uma amiga que, não contente com as opções, prepara seu próprio coktail.

- Sabe Gasta, como o pingado vem com muito leite e pouco café, logo depois eu adiciono mais um curto e um longo. Tem que ser uma de curto e uma de longo, se não fica muito ou muito pouco. Misturo bem e tomo.

É o famoso balde de cafézinho levanta defunto.

Bem que eu venho notando que ela anda com um olhão meio esbugalhado, dando umas risadas meio histéricas...

Minha tática pra passar por essa provação de beber um gole de café é tornar o momento o mais curto possível. Tomo rapidamente (sim, já queimei a língua algumas vezes) e, logo em seguida, ainda com a cara meio torta, jogo um copo d’água goela abaixo.

Pra encerrar, chiclete.

Aí, qualquer gosto de café é eliminado.

Em caso de emergência, utilize mais um copo d’água.

Mas dessa vez, jogue ele direto na cara.

Se não resolver, repita o processo ouvindo Heavy Metal.

Se ainda assim não obtiver resultados, durma no banheiro.

Só tem um banheiro onde você trabalha?

Sinto muito. Sei lá, põe óculos escuros e cochila sentado.

Mas, apesar de não gostar do tal do café, eu gosto de chocolate com sabor de café, por exemplo.

Outro dia teve uma amiga que viu bala de café no meu carro e disse:

- Você é esquisito né Gasta?

segunda-feira, junho 04, 2007

Notícias Populares.

Ontem eu tava zapeando na TV. Aliás, às vezes eu me irrito comigo mesmo porque perco horas vendo tudo e não vendo nada ao mesmo tempo. Lá pelas tantas me deparei com uma das notícias mais surreais que já assisti num telejornal: um cara estava numa sessão de Piratas do Caribe III, no Cinemark do shopping Market Place, acompanhado da namorada. O sujeito saiu no meio da sessão e foi assaltar o cinema.

Fiquei imaginando as mais diversas situações envolvendo essa trama.

- Amor.

- Que foi

- Vou ao banheiro.

- Mas agora? Tá numa parte importante, segura mais um pouco.

- É número dois, amor. Vou demorar. Me conta o que aconteceu quando eu voltar.

- Tá bom. Dá beijinho aqui antes de ir.

E o cara sai pelos corredores do cinema em direção ao balcão.

Na verdade vamos parar a história porque eu tenho uma teoria de que tudo não passou de um terrível engano. Não é possível que alguém levaria a namorada pra pegar um cineminha com um berro na cintura pra assaltar o cinema.

Pra mim aconteceu o seguinte:

O cara foi no banheiro. Alarme falso. Gases. Soltou uns puns e tudo bem. Quando voltava pra sala, passou pela lanchonete e pensou em fazer uma surpresa pra namorada: “Vou comprar uma pipoquinha e um guaraná”.

- Pois não senhor?

- Oi, eu queria uma pipoca e um refri.

- Pipoca grande, senhor?

- É, pode ser da grande.

- Qual o refrigerante, por favor?

- Guaraná. Diet. Não, diet não porque ela insana vai achar que eu tô chamando ela de gorda. Normal mesmo.

- Mais alguma coisa?

- Me vê um Mentex.

- ...

- ...

- São vinte e sete reais e quarenta e cinco centavos.

- Mas isso é um assalto!

- Mão na cabeça vagabundo!

- Não pera aí, eu só tô comprando pipoca.

- Cala boca meliante, a casa caiu procê mano. (no rádio) QAP, copia? Tentativa de assalto na lanchonete.

- Mas eu só...

- Cala boca mano.

- Mas eu...

Num momento de distração o rapaz consegui fugir e voltar pra sessão de cinema. Todo suado. Sem a pipoca e o refrigerante.

- Oi amor, demorou.

- Pois é.

- Nossa mozão, você tá suado.

- Ah querida, foi aquela feijoada que a sua mãe fez.

- O filme já tá quase no fim.

Quando acabou a sessão, a polícia cercou todas as saídas do cinema pra prender o sujeito. Pegaram e ele acabou confessando. Contrariando toda a minha teoria. Droga.

Agora imagina você indo no cinema com alguém. Esse alguém se ausenta por um tempo. Na saída da sessão você nota que a swat tá lá fora. Pensa que é alguma distribuição de brinde de algum filme novo do Bruce Willis. Vai contente achando que vai ganhar um sachê de shampoo ou um polenguinho de azeitona mas, ao contrário disso, prendem teu acompanhante. A visitinha ao reservado na verdade era um assalto que ele resolveu fazer pra levantar um extra.

Isso sim é que é amor bandido.

sábado, junho 02, 2007

Sobre fazer 31 anos.

Fazer aniversário é muito bom. Sempre gostei. E espero que daqui dez, vinte, trinta anos, meus aniversários continuem a ser como esse que passou.

Os 31 não são tão emblemáticos como os 30. Sim, mas a vida, obviamente, é feita em seqüência e guarda algo de especial pra cada ano que passa. Ainda não cheguei na fase de esconder idade. A série dos trinta e tantos é, sem dúvida, a melhor de todas.

Nesse dia seus amigos saem todos da moita ao mesmo tempo. Um bocado de sorte nesses anos todos, arrebanhando pessoas que chegam e nunca mais se vão. As vezes tiram umas férias, mas, vez ou outra, dão o ar de sua graça.

Não deu pra trabalhar direito. O telefone, mesmo preterido ultimamente por outras mídias eletrônicas, não parou de tocar. Seja pela velha-guarda desinformatizada (minha avó, minha mãe, meu pai...), seja pelos amigos que fazem questão de dizer algo em alto e bom som.

Aniversário em tempos de Orkut. O site transforma a data também. Gente que eu não vejo há mais de 10 anos, amigos de uma balada só, amigos de viagem, melhores amigos, amigos de uma vida toda, deixando seus desejos e felicidades. Não dá pra negar, é ótimo esse contato. Em alguns casos, a gente até pensa assim: porque será que essa pessoa me deixou um parabéns? Cada um carrega seus motivos.

E-mails, torpedos, cartões, abraços, almoço com a galera da agência. Multimídia.

Teve de tudo nessa data. Desde amiga que montou um trilha sonora de aniversário e foi mandando uma música pra cada momento do dia até outra que foi de fusô de oncinha pro trabalho alegando que podia porque era meu aniversário. Simples assim.

Uma coisa que me deixou preocupado foi a quantidade de brinquedos que eu ganhei. É, tem coisas que nunca mudam. Eles sabem que eu gosto e que todos vão ficar na minha mesa, fazendo a alegria dos filhos dos colegas de trabalho.

No day after, a festinha. Baixou o mundo naquele bar. O maitre me encontrava e ria. Tinha quase o dobro de pessoas da reserva. Gosto assim, bem cheio.

Gente dos mais diversos departamentos da minha vida. Que eu conheço há quinze anos ou que conheci ali naquela noite. Completamente perdido, tentando dar atenção a todo mundo obviamente sem conseguir.

Teve quem deu uma passada, quem chegou atrasado, quem ficou do começo ao fim e quem ligou pra dizer que ia me dar o cano.

Teve entrega de premiação de concurso non-sense da agência (sem entrar em detalhes, tirei terceiro lugar e ganhei um pacote de Waffle Paquera sabor laranja).

Teve de tudo um pouco.

E, pra terminar o post, homenagem. Ela deve ter lido tudo pensando “pô, ele falou que ia escrever...”. É claro que eu ia escrever. Fiquei enrolando todo mundo pra chegar até aqui.

Ela foi. Com o Zippo flamejante e tudo. De sacolinha da D***u e tudo. Deu a cara (o sorriso) a tapa na minha baladinha. A única blogger a comparecer (calma pessoas em fúria, a única blogger que eu não conhecia do mundo real, que fique bem claro). Garota, sem palavras. Adorei te ver lá. Muito. Foi um presente e tanto.

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